Carolina Hiendlmayer, psicoterapeuta – CRP 06/132729
Formada em Comunicação Social e Psicologia - pela Universidade São Francisco, Campinas.
Artigo publicado na revista virtual “Psicologia Revista” da PUC São Paulo: “Investigação do perfil de personalidade em trabalhadores voluntários” (2018). Endereço:
https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/34832/0
Método
Fenomenológico-Existencial
Neste espaço, gostaria de apresentar um pouco do meu método de trabalho, denominado Fenomenológico-Existencial. Procurarei ser mais clara possível, pois muitas pessoas não são familiarizadas com o tema e também para que a leitura seja agradável e convidativa!
Quando estamos em busca de um psicoterapeuta para iniciarmos um processo terapêutico, procuramos uma maneira de trabalho, uma linha de ideais e pensamentos próximos aos nossos, ou seja, que nos trazem algum sentido. E assim também é quando nós, profissionais, decidimos escolher a abordagem em que iremos atuar. Muitas linhas nos são apresentadas durante e após nos formarmos. Sendo muito simplista, existem basicamente três abordagens direcionais: psicanálise, comportamental e humanista. Esta última, sendo a minha escolha, é a terceira linha da psicologia, a mais recente. Diante dela, existem muitos teóricos, que apresentam linhas de pensamento um pouco diferentes e, dentre essas linhas, o Método Fenomenológico-Existencial. O que, para mim, fez todo o sentido!
E por que digo Método e não Técnica? Pois, retornando a origem da palavra, que vem do Grego, METHODOS, composta de meta (por meio de, através de) e de hodos (caminho, via). Ou seja, trata-se de um meio que nos leva até determinado caminho. Esse caminho será construído durante o processo terapêutico, em que duas pessoas entram em contato. Para nós, terapeutas fenomenógico-existenciais, temos o ser humano como pessoas abertas ao mundo interno e externo a elas, e, com essa abertura, são constantemente tocadas a tudo o que não as pertence, a tudo que não seja elas mesmas (ou AINDA não!). Assim, quando falamos em terapia, procuramos oferecer à pessoa que está sendo cuidada toda nossa abertura e acolhimento, favorecendo e facilitando o contato mais genuíno possível em ser quem se é. Ir a esse encontro, o mais profundo possível, é o método do nosso trabalho. Quando somos tocados por algo que não nós mesmos, nos vem o questionamento: “o quê/como é isso?” É aí que o caminho começa.
E foi assim que o Método Fenomenológico-Existencial me tocou. O vejo não apenas diante do meu trabalho como psicoterapeuta, mas como uma maneira de estar no mundo. Ir ao encontro de nossa essência, buscar uma maneira autêntica de ser, é um processo único e pode ser mais fácil do que se imagina. Sou grata a esse encontro e ao meu trabalho, momentos em que consigo chegar muito próxima à minha essência, ao meu Eu, proporcionando abertura e convidando o outro a ser tocado também, em busca de seu próprio caminho.
Nadini Brandão de Sousa Takaki, psicoterapeuta – CRP 06/117017
Sou Psicóloga, Mestre e doutoranda em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Além de psicoterapeuta, sou professora e supervisora no Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) e no Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP). Atuo em consultório desde 2014 a partir da Abordagem Humanista, que é minha área de formação (APACP).
Formação complementar: Psicologia Clínica na Abordagem Centrada na Pessoa (2013-2015); Curso de Extensão - Comportamento suicida: estratégias de prevenção (2018 - UNICAMP). Prevenção e manejo do comportamento suicida (2017) e Comunicação Não-Violenta (2016).
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7418475107400444
Método
Psicoterapia Centrada na Pessoa e Ludoterapia infantil
Você sabia que a Psicologia é uma ciência vasta e plural? Ela possui diversas propostas teórico-metodológicas que visam a compreensão e transformação do comportamento humano e das relações interpessoais nos mais variados contextos. Na área clínica, especialmente, existem diversas especialidades e abordagens que sustentam o trabalho do psicólogo.
A abordagem que utilizo como referencial em minha atuação como psicóloga é a Abordagem Centrada na Pessoa. Também conhecida como ACP, foi criada pelo psicólogo norte-americano Carl Rogers na década de 1940 e é desenvolvida até os dias de hoje por teóricos que a estudam.
A Abordagem Centrada na Pessoa é uma proposta de atuação voltada ao desenvolvimento das potencialidades humanas. Neste sentido, conforme seu próprio nome indica, centra-se na pessoa como um todo, não em características isoladas ou em suas patologias, por exemplo. Isso significa que a ACP é indicada tanto para pessoas em estado de adoecimento psicológico, quanto para pessoas saudáveis que querem viver de forma mais plena.
Portanto, não é preciso estar “doente” para se consultar com um psicólogo. A psicoterapia traz diversos benefícios mesmo para aqueles que não possuem um transtorno psicológico.
Muitas vezes, no entanto, a pessoa que chega até o consultório já se encontra em um estado de sofrimento e adoecimento. Mesmo nestes casos, meu foco está na pessoa que vive essa experiência e em seus aspectos saudáveis, sem desconsiderar seus sintomas.
O psicólogo que atua nessa perspectiva parte do princípio de que todo indivíduo possui capacidade para crescer, se desenvolver, compreender a si mesmo e modificar sua autoimagem e seu próprio comportamento. Dessa forma, o psicólogo atua como um facilitador de um processo orgânico, no sentido de ajudar o cliente a realizar seu potencial.
Geralmente, por trás de uma queixa genérica como crise de ansiedade, dificuldades de relacionamento, irritabilidade excessiva etc., existe uma estranheza em relação a si que gera sofrimento. A pessoa não se reconhece mais: “Não sei mais quem sou eu”; “É como se eu tivesse deixado de ser eu”; “Sinto falta da pessoa que eu era”, entre outras, são frases comuns de se ouvir nas primeiras sessões de psicoterapia.
Sendo assim, o foco então não deve estar nos sintomas apresentados, nem em sua remoção. Embora sejam desconfortáveis e em alguns casos quase insuportáveis, os sintomas comunicam algo a respeito do que você está vivendo de forma mais global, portanto, devem ser compreendidos em sua complexidade e singularidade.
A facilitação do crescimento ocorre a partir da competência técnica do terapeuta e de sua atitude como pessoa na relação: sendo autêntico, aceitando o cliente incondicionalmente e compreendendo-o empaticamente. A partir de uma relação com essas características, o cliente retoma o curso de sua própria vida, tornando-se mais autônomo e maduro.
E isso não se aplica apenas aos adultos. Crianças também possuem dificuldades de comportamento e relacionamento que preocupam os pais e a escola. Nestes casos, o atendimento psicológico segue os mesmos princípios, mas utilizando brinquedos, jogos e outros recursos lúdicos para ajudar a criança a entrar em contato com seus sentimentos e desenvolver seu potencial. Trata-se da Ludoterapia Centrada na Criança.
O que você achou dessa proposta, já conhecia? Quer saber mais? Entre em contato e agende um horário para nos conhecermos.
Nossos Especialistas
A Fisio Life tem à disposição diferentes especialidades para ajudá-lo a cuidar de sua saúde.
-
Carolina Hiendlmayer
Psicóloga | CRP 06/132729
Formada em Comunicação Social e Psicologia - pela Universidade São Francisco, Campinas. Artigo publicado na revista virtual “Psicologia Revista” da PUC São Paulo: “Investigação do perfil de personalidade em trabalhadores voluntários” (2018). -
Nadini B. Takaki
Psicóloga | CRP: 06/117017
Mestre e doutoranda em Psicologia pela PUC Campinas, professora e supervisora na UNISAL e na UNASP. Atuo em consultório desde 2014 a partir da Abordagem Humanista, que é minha área de formação (APACP).